Até onde se pode ir?

Meus pais adoram filmes, sabe? Principalmente o meu pai. E toda a semana ele loca alguns.
Hoje, achei três na estante dele. E um deles me chamou a atenção: "Ameaça Terrorista".

Achei que seria só mais um daqueles filmes onde se tem guerras, bombas explodindo, sangue, gente morta, bandeira do Estados Unidos, e todas aquelas coisas que a gente vê em filme terrorista feito pelos norte americanos. Mas lá fui eu, mesmo assim. Vi que um dos atores daquele filme era ninguém mesmo que Samuel L. Jackson, isso me trouxe esperanças.
E sabem o resultado? O filme é REALMENTE muito bom. E não é só isso, ele nos traz uma questão muito polêmica: "Até que ponto se pode ir para se salvar vidas?" ou "Até que ponto se faz o que está dentro da lei, quando a vida de milhares de pessoas está em jogo?".
Em tese, um americano que se converteu na religião islâmica, resolveu atacar o país, e escondeu três bombas nucleares em três cidades diferentes. As forças armadas conseguiram prender o cara e estão o submetendo a uma interrogação à base de jatos de água, extremos de frio e calor; mas até então nada resolve. Foi aí que chamaram Helen (Carrie-Anne Moss) e seu grupo do FBI, e um interrogador um tanto inusitado, H (Samuel L. J). A partir daí, H, passa a fazer o interrogatório do seu jeito e submete o terrorista a violências como: corte de dedos, choque, mutilação, morte da esposa e um quase ataque a seus filhos. A agente Helen resiste contra a forma de trabalho feito por H, resisti e no fim até ela o pressiona a continuar.
Até que ponto os direitos humanos devem ir, quando se trata de alguém que está com a vida de milhões de pessoas na mão e pretende tomá-las? 
Tem uma frase que a Carrie fala no filme que me lembro bem:" Somos seres humanos!". O que isso nos torna? Somos seres "pensantes", é isso? Porque, infelizmente, pessoas morrem todos os dias, seja por terroristas, seja por agentes do estado, e nesse momento o 'ser humano' se esvai e nos sobre a lei da selva, onde é necessário matar para sobreviver e proteger a ninhada.
E aí, o que parece mais certo?






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