Questão de vida ou morte

07 de abril de 2011, dia do jornalista. Mas aposto que nenhum deles achavam que no seu dia iriam presenciar uma tragédia. Cenas de filme são reencenadas na vida real, e dessa vez o sangue era de verdade, e as vidas não voltaram mais.
Não importa quanto queiram tentar estudar a mente de uma pessoa como o tal que entrou na escola de Realengo, nunca iremos compreender e nem achar justificativa para tamanha desumanidade. Tirar a vida de qualquer um já mexe conosco, já ficamos sem conseguir entender a coragem que o outro ser teve disso. Mas tirar a vida de crianças inocentes e traumatizar tantas outras que sobreviveram, só pode ser atitude de alguém que não sabia nada sobre a vida, sobre o amor e muito menos sobre Deus!
É com o coração apertado e os olhos cheios d'água que todos os brasileiros, e aposto que pessoas do mundo todo, estão lidando com o dia-a-dia.
Interromper sonhos e planos deve ser um dos pecados mais maléficos. E acho que aquele que causou tudo isso sabia disso, já que não teve coragem de ver a dor que causou, de deixar cair nas costas o peso da sua perversidade. Se matar numa situação dessa é muito fácil e só mostra que quem o fez é um covarde e medroso.
Infelizmente parece que só tomamos atitudes ou começamos a pensar na vida de uma forma diferente e ativa, quando alguma atrocidade acontece.
Não esperemos mais por tragédias, vamos tomar atitudes! Todos nós, vamos fazer algo para que cenas assim não se repitam mais e que não precisemos sofrer com uma dor imensurável para aprender a lição.
Que Deus possa estar ao lado dos que perderam os seus e de todos os que estiveram frente à frente com esse acontecimento.
E quanto à nós, telespectadores, invés de só falarmos-falarmos e depois de alguns dias deixarmos no esquecimento, vamos lembrar de que precisamos fazer alguma coisa se queremos que a situação mude.
É uma questão de vida ou morte.